Nota: 4 de 5 ★★★★
"He liked saying names, I noticed. First ou last or both at once. Maybe in real life it was meant to be friendly, but names were dangerous in a fairy tale."
Alice passou a vida se mudando com sua mãe, sempre fugindo de uma onda de má sorte, até que recebem uma carta falando que a avó Althea Proserpine uma autora reclusa de um único livro cult e raro de conto de fadas havia morrido e deixado a propriedade de Hazel Wood. A mãe de Alice que sempre a proibiu de falar da avó disse que agora elas estavam livres, mas a má sorte ainda está atrás delas quando sua mãe foi sequestrada e a única pista e o título de um dos contos no livro de sua avó.
O livro começa meio lento como se fosse um romance contemporâneo, Alice reclamando que sempre teve que viajar, do marido de sua mãe, da filha dele, dos coleguinhas de classe. Até que o pior acontece e ela tem que confiar na única pessoa que estava interessada nela, Ellery Finch, um colega de classe fã do livro de sua avó e saem em uma viagem pela estrada para encontrar Hazel Wood, essa parte me lembra um pouco de Garotos Corvos da Maggie Stiefvater, onde estão procurando uma floresta mágica, mas a comparação acaba ai. O livro inclui alguns dos contos que também é legal.
A história é meio que um reconto de Alice no País das Maravilhas, mas em uma versão dark, como as versões originais dos contos de fadas, em uma terra chamada Hinterland, e ninguém é uma maravilha, todo mundo é louco não de uma forma boa incluindo os que não são de lá, só da para esperar o pior. Esse livro não é para qualquer um, acho que tem que gostar de terror e mistério, e nenhum relacionamento é normal, mas eu gostei dele exatamente por isso, eu gostei da história especialmente toda a parte que se passa em Hinterland/Halfway Wood. Já a caracterização deixou a desejar com a Alice sendo uma chata e o Finch parecendo que foi lembrado na última hora que precisava de diversidade no livro.
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