Estação Onze | Emily St. John Mandel | 320 Páginas | Intrínseca
Nota: 4 de 5 ★★★★
“First we only want to be seen, but once we’re seen, that’s not enough anymore. After that, we want to be remembered.”
Um famoso ator em decadência morre no palco de um ataque cardíaco, nessa mesma noite uma doença está se espalhando rapidamente matando quase toda a população da Terra, o pânico da população nos hospitais e ruas começa.
O livro segue a vida das pessoas que estiveram conectadas ao ator, a atriz mirim que o viu morrer no palco, a pessoa que tentou o socorrer, seu melhor amigo, suas ex-mulheres, seu único filho. Uma das personagens principais é a atriz mirim Kirsten vinte anos depois, agora atriz na Sinfonia Itinerante, que passa por onde agora são pequenos povoados criados pelos sobreviventes encenando peças de Shakespeare junto a uma orquestra.
Tudo se conecta tão bem durante a história, o começo é meio lento por se passar no futuro pós-apocalíptico, onde quase não a mais pessoas e a Sinfonia Itinerante passa devagar pela devastação que foi deixada. Tem vários flashbacks contando a vida do ator e do socorrista Jeevan que já foi um paparazzi.
Eu gostei mais dos momentos que se passam durante o começo da pandemia, como as pessoas se sentiram vendo tudo se acabar e todos que conheciam morrerem tão rápido e o que fizeram durante esse momento. Você vai se conectando lentamente aos personagens durante o livro, alguns mistérios vão se revelando, eu estava chorando no final do livro para variar.
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